O volume de lixo eletrônico atingiu um patamar recorde em escala global. Neste post, exploraremos os dados apresentados pelo “The Global E-Waste Monitor 2024“, além de analisar o panorama atual no Brasil.
O descarte incorreto do lixo eletrônico representa um desafio ambiental significativo que a sociedade enfrenta devido ao rápido avanço tecnológico. À medida que a produção de dispositivos eletrônicos cresce, aumenta também a quantidade de resíduos eletrônicos gerados. Frequentemente, o descarte inadequado desses dispositivos causa impactos ambientais e econômicos graves.
A sociedade precisa adotar mais cuidado com o descarte de aparelhos eletrônicos, considerando o aumento constante de dispositivos em nossas vidas e, consequentemente, o acúmulo de lixo eletrônico. O descuido no fim da vida útil desses aparelhos gera problemas sérios, não apenas ambientais, mas também econômicos.
O The Global E-Waste Monitor 2024 destaca que o volume de lixo eletrônico aumentou 82% em 2022 comparado a 2010, atingindo um recorde histórico.
O descarte inadequado resulta em poluição do solo e da água e na perda de recursos valiosos. Em 2022, a reciclagem de resíduos eletrônicos preveniu a extração de aproximadamente 900 milhões de toneladas de minérios, mostrando o potencial significativo da reciclagem para conservar recursos naturais.
Os metais contidos nos resíduos eletrônicos de 2022 valiam cerca de 91 bilhões de dólares. A prática de mineração urbana recuperou matérias-primas secundárias avaliadas em 28 bilhões de dólares no mesmo ano. Esses valores sublinham a importância econômica da reciclagem de resíduos eletrônicos, que vai além da conservação de recursos e inclui a geração de negócios e empregos.
Em termos de escala, o volume de lixo eletrônico global poderia ser representado por mais de 1,5 milhão de caminhões de 40 toneladas. Se imaginarmos esses caminhões formando uma fila interminável, para-choque a para-choque, sua extensão seria longa o bastante para dar a volta ao redor da linha do equador.
No Brasil, leis como a Política Nacional de Resíduos Sólidos (Lei 12.305/2010) e o Decreto Nº 10.240 de 2020 regulamentam o descarte de lixo eletrônico e introduzem um sistema de logística reversa obrigatório, o SisResíduos. Com metas ambiciosas, o sistema pretende alcançar a coleta e reciclagem de 17% das vendas anuais médias até 2023 e 30% até 2025, e é constantemente monitorado para assegurar sua eficácia.
Além disso, o Brasil conta com normas técnicas (ABNT NBR 16156:2014) emitidas pela Associação Brasileira de Normas Técnicas, que fornecem diretrizes para o manejo ambientalmente correto do lixo eletrônico, contribuindo para uma gestão mais responsável e sustentável desses resíduos.
O Brasil é atualmente o maior gerador de lixo eletrônico na América Latina e o quinto mundial, com um total de 2,4 bilhões de kg anualmente. Além disso, o Brasil se destaca ainda mais por ser o único país na América Latina envolvido na fabricação de Equipamentos Elétricos e Eletrônicos (EEE), com um foco especial em dispositivos de uso cotidiano, como televisões, smartphones e eletrodomésticos.
O desafio do gerenciamento ambientalmente correto do lixo eletrônico é agravado pelo amplo território brasileiro e pela extensa participação do setor informal em atividades de coleta, reciclagem e recondicionamento. O sistema nacional de gerenciamento de lixo eletrônico é baseado na responsabilidade compartilhada entre os envolvidos e na Responsabilidade Estendida do Produtor (REP) pelos fabricantes.
Sem dúvida, a reciclagem do lixo eletrônico traz consigo uma série de vantagens, dentre elas:
Recuperação de materiais valiosos: A reciclagem do lixo eletrônico permite a recuperação de materiais valiosos presentes nos dispositivos, como ouro, prata e paládio, reduzindo a demanda por mineração e preservando recursos naturais.
Redução do Impacto ambiental: A reciclagem adequada dos resíduos evita a contaminação do meio ambiente, reduzindo os impactos negativos à natureza.
Geração de empregos e promoção do desenvolvimento sustentável: A reciclagem também pode gerar empregos e promover o desenvolvimento sustentável, impulsionando a economia verde.
Ao realizar o descarte correto de seus resíduos eletrônicos, é fundamental buscar empresas especializadas em logística reversa para esses materiais. Certifique-se de que essas empresas possuam as certificações necessárias e estejam em conformidade com as normas ambientais estabelecidas. Essas certificações garantem que o processo de reciclagem seja conduzido de maneira segura e sustentável.
Com mais de 25 anos de experiência neste setor, nossa empresa tem sido líder na reciclagem e reintegração de resíduos eletroeletrônicos no ciclo produtivo. Desempenhamos um papel crucial na logística reversa do lixo eletrônico, contribuindo de forma significativa para a construção de um futuro mais sustentável.
Ao optar por vender sucata eletrônica para a Lorene, nossos clientes fazem uma escolha consciente que vai além do simples descarte. Estão contribuindo ativamente para a preservação ambiental e para a promoção da economia circular de materiais. Todos os materiais que adquirimos passam por um rigoroso processo de reciclagem, garantindo que sejam reintegrados de forma eficiente no ciclo produtivo.
Essa abordagem não apenas prolonga a vida útil dos recursos naturais, mas também reduz significativamente o impacto ambiental associado à produção de novos materiais. Ao escolher a Lorene como parceira na gestão de resíduos eletrônicos, nossos clientes estão alinhados com os princípios do desenvolvimento sustentável e demonstram um compromisso real com uma visão de longo prazo para a utilização responsável dos recursos naturais.
Produzimos um infográfico contendo as principais informações do relatório elaborado pelo The Global E-Waste Monitor 2024. Para acessá-lo, clique na imagem abaixo:
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